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FRANCISCA MIRIAM AIRES FERNANDES
( BRASIL – PIAUÍ )
Membro da União Brasileira de Escritores do Piauí — UBEPI, participou de algumas Antologias Nacionais. Escreve artigos e poemas em jornal local. Tem vários livros publicados.
Participou da Antologia Del´Secchi do VII ai XIV volume.
Residiu com a família nos lugares Alfanjas e Sítio Santo Antônio, município de Valença, também no Piauí, locais em que teve contato direto com a natureza, retratada em vários de seus poemas e obras literárias. Seus familiares fixaram residência em Teresina em 1956. Formou-se em contabilidade a nível médio (antigo 2° grau). É servidora aposentada da Delegacia Regional do Trabalho, no Piauí. Membro da União Brasileira de Escritores do Piauí (UBE/PI).
Publicou “Caminhos”; “Caminhos Ainda” e “Caminhos Mais” (poemas); “Correspondências de A. Tito Filho para Francisca Miriam”; “Jéssica, Minha Neta” e “Mensagens para A. Tito Filho”, além de "Tópicos Emocionais" (sendo parte integrante do livro "Passarela de Escritores") e "Algumas emoções, dentre tantas, que puderam ser registradas a respeito do meu neto Victor Hugo", como também "Poemas Sem Título Para Maria Miracir Aires de Carvalho". Participou de várias antologias no Brasil, dentre as quais: Nova Poesia Brasileira (edições de 1987 e 1988 – Shogun Editora e Arte); Poesia em Oração (edição 1988 – Crisalis Editora); Antologia Sonora (1ª e 2ª edições – Golden Music), além de ter publicado diversos poemas e artigos no jornal “O Dia”, do estado do Piauí.
Aposentada da Delegacia Regional do Trabalho no Piauí, residente em Teresina.
ANTOLOGIA DEL SECCHI, 2005 Volume XV, Rio de Janeiro: 328 p. 14 x 21 cm ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito,
Brasília, novembro de 2024.
DECEPÇÃO
Abrangente decepção mortal
Também quisera, tratando-se de seres humanos
É fácil, muito fácil de entender.
O homem mata seu semelhante
O que não acontece com alguns animais
Os vindos da mesma espécie. Dentre a criação divina
Somente o homem tornou-se pior
E malvado! Miserável! Ordinário!
Existem bons homens, bons mesmos,
Até santos se tornam,
Se eternizam milagrosamente.
Outros, são vergonhas da própria raça.
Ainda merecem piedade divina.
E tantas são as vítimas.
Matam por prazer simplesmente.
São sádicos! Psicopatas! Terríveis!
Males poluentes da terra e do ar,
Ainda recebem toda complacência:
“O sol brilha sobre os bons e os maus.”
Senhor Jesus, que tais seres sejam extintos.
Não custe, pois, tanto acontecer!
Inocentes são tragados, acabados!
Crianças, mulheres são estupradas,
Ambos sexos violentados!
Impossibilita, Jesus, de homens mais ficarem
Matando, destruindo, aniquilando
Vidas tantas e sorrisos tamanhos
Botões de rosas e rosas desabrochadas!
Creio, Jesus, no teu poder abrangente
Só não entendo a manutenção permanente
De deixares que homens maus continuem
Destruindo teus bens únicos e preciosos!
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Página publicada em dezembro de 2024
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